Eu
tive que ter pena. Antes de tudo ter pena. Eu pensava em um mundo disposto,
cheio de expectativas, me encontrei desarmado. Com a alma carregada de versos,
o espelho de um céu cujo fundo é branco. Eu me dei conta que do mundo só se
pode ter pena. Tudo cresceu a ponto de se perder da vista. O tempo rodou
sinistramente. E eu podia sentir toda a curiosidade e paixão desse novo tempo.
Céu transitório. Minha alma tem a penumbra da chuva, o frio. O pensamento se
recolheu a uma impassibilidade.
®
Thiago França Bento.
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