quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Um espírito polido na recusa.

Vêm ligeiro – e às vezes bradara o nome de Deus – as regras das letras que não estão sucumbindo os tronos da inconsciência. Mas meu coração crucificou-se ao tocar os ombros de Jesus. Tivera eu o nome do que não fui... Assim exclamava tremulo no ar o cantarolar do anjo condenado. Mas quem estava no meio dele também estava no meio das outras tiranias. Também compreendera que finalmente o céu e terra gerariam as revelações do amor. Salvei a vida – ainda que vazia. Tudo sobrou tudo foi pouco perto do anoitecer. Todo homem ao canto da boca traz a escuridão dos dias que outrora a terra estremeceu. O Poeta já sumido... Lá ficou aberto... E vazio!


® Thiago França Bento.

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