domingo, 16 de agosto de 2015

Estrela coroada de brilhante. O céu é feito d’água.

Um azulado muito forte... Braços que sustentam a estranheza da vida, as coisas que nos cansam aos poucos. O trabalho é construir as carícias da vida. Um paraíso de luz e silêncio. E no silêncio o meu amor. Sobre ondas que batem. Dilacera a criatura desesperada que sou. Uma estrela isolada que some no fundo tristonho da impaciência. Compus bruscamente os versos de uma contemplação, mas, meu sentimento está preso no ar, preso ao que desconheço a fundo. Entre nós o espaço do mundo – o espaço da paixão do mundo. Antes eu era qualquer coisa que podia tocar universo, hoje, de certo sou as palavras amargas do mar. Terra legionária, indolente. Batendo ferozmente palmas no escuro.


® Thiago França Bento.

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