Um
azulado muito forte... Braços que sustentam a estranheza da vida, as coisas que
nos cansam aos poucos. O trabalho é construir as carícias da vida. Um paraíso
de luz e silêncio. E no silêncio o meu amor. Sobre ondas que batem. Dilacera a
criatura desesperada que sou. Uma estrela isolada que some no fundo tristonho
da impaciência. Compus bruscamente os versos de uma contemplação, mas, meu
sentimento está preso no ar, preso ao que desconheço a fundo. Entre nós o
espaço do mundo – o espaço da paixão do mundo. Antes eu era qualquer coisa que
podia tocar universo, hoje, de certo sou as palavras amargas do mar. Terra
legionária, indolente. Batendo ferozmente palmas no escuro.
®
Thiago França Bento.
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