A
arte esta presa ao que ele criou. Esta presa ao perfume primaveril das suas
lembranças. Tudo tem sido sinceramente uma oração. A fonte é inesgotável, mas
seu corpo padece vil. O corpo não pode escapar. Tece ardentemente palavras no
silêncio de seu âmbito. Pisam-no com os sapatos do esquecimento. Rezam
desnecessariamente por ele. O sentido mesquinho das rezas é a pobreza das
palavras; quanto ao íntimo, tecem-se sombras aprisionadas. A arte o esta
esgotando. Ainda assim ouve-se um som levíssimo, perceptível ao sensível da
alma... Lateja nele está noite nevoenta.
“Deem
mais remédio a ele, a consciência o esta afetando...”.
®
Thiago França Bento.
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