Ah,
esse amor das tardes frias. Adentra pelo dorso de minha alma esse fascínio
verdejante dos jardins salpicados pelo sereno da chuva. O embaçado dia de
memórias marcadas; chove esse entardecer de sentimentos dentro de mim. O vento
ocioso resgata outras lembranças. Jaz no peito uma saudade que, por hora, roça
pertinente o meu amor. Quão bendito os versos que outrora o poeta versejava;
rimando suaves palavras persuadira o meu triste coração. Em delongas as minhas
memórias vagueiam nas lembranças esquecidas. É lívida a face da saudade. Não
sorri quase que nunca. Estremece o íntimo dando-o os arrepios da morte. Enfim o
silêncio persuadira-me todo, e o que era solidão tornara-se a escravidão da
sepultura. Fim!
®
Thiago França Bento.
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