sábado, 25 de julho de 2015

As Lágrimas nos Funerais.

Ah, esse amor das tardes frias. Adentra pelo dorso de minha alma esse fascínio verdejante dos jardins salpicados pelo sereno da chuva. O embaçado dia de memórias marcadas; chove esse entardecer de sentimentos dentro de mim. O vento ocioso resgata outras lembranças. Jaz no peito uma saudade que, por hora, roça pertinente o meu amor. Quão bendito os versos que outrora o poeta versejava; rimando suaves palavras persuadira o meu triste coração. Em delongas as minhas memórias vagueiam nas lembranças esquecidas. É lívida a face da saudade. Não sorri quase que nunca. Estremece o íntimo dando-o os arrepios da morte. Enfim o silêncio persuadira-me todo, e o que era solidão tornara-se a escravidão da sepultura. Fim!


® Thiago França Bento.

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